Você tem a sensação de que o tempo passa rápido demais e que a vida simplesmente corre?
Tem a sensação de que está cheia de projetos e sonhos, mas que não há tempo o suficiente
para cada um deles?
Ficamos muito mais preocupados com o que faremos nos próximos 6 meses do que com o
que temos feito agora. O foco está lá na viagem de fim de ano enquanto ainda estamos no
primeiro semestre do ano.
Claro que fazer planos é essencial e importantíssimo, mas viver o aqui e agora é a grande
certeza de que a sua vida está sendo bem aproveitada.
Nesta edição nº 2 da Editoria Textos Literários Clorofitum, precisamos pensar e repensar
sobre o que temos feito com o tempo.
O Tempo com T maiúsculo
O tempo e o que vem com ele. O tempo e o que vem. O tempo.
Inevitavelmente, as mudanças vêm. Já as nossas escolhas, precisamos, de fato, escolhê-las.
Algumas escolhas são sutis. Outras impactantes e extremamente difíceis. Mas, seja lá qual for
o adjetivo, a partir do momento que você escolhe, algo muda e se transforma.
Não diria que somos o reflexo das nossas escolhas porque esta não é uma verdade absoluta:
nem todos têm o privilégio de poder ser livre ao escolher quem será e o que fará. E, sim, neste
mundo tóxico, expressar o que você acredita e quem você ama genuinamente pode despertar
sentimentos ruins em outras pessoas.
Mas, se tem algo que poderia salvar as mazelas deste mundo é, simplesmente, o que
desejamos ao outro e o quanto contribuímos para um mundo melhor.
A sua contribuição para o mundo pode parecer singela, mas é absurda de significante. Pode
salvar o dia de alguém, uma comunidade, um grupo, uma vida, uma refeição, uma
autoestima…
Talvez algumas decisões trarão brindes que nos machucam. É aí que a pergunta vem: para
chegar ao momento em que está foi preciso passar por cima ou magoar alguém? Se a resposta
for negativa, digo-lhe: sinta a dor. Ela faz parte do que somos e constituintes do que
entendemos como vida.
E olha só, se não soubéssemos o que a dor significa, como poderíamos associar o sentimento
de alegria quando ele nos invade?
Aliás, quando foi a última vez que decidiu que enxergaria uma alegria (mesmo que singela)
todos os dias? Enxergue o céu. Enxergue a esperança. Enxergue o sangue que pulsa em você.
Enxergue a vida que existe nas pessoas que ama. Enxergue os momentos e tempo precioso
que passa com quem se importa.
E, sim! Em tempos sombrios, decidir celebrar a vida é um grande passo: os números de óbitos
que o inimigo invisível atinge nos mata por dentro também. Mas, o que mais mata é a decisão
que tomamos enquanto sociedade: a de simplesmente deixar que os sentimentos ruins tomem
conta.
Não é isso que o tempo quer de nós. Ele quer vida.
Decisão final
Chegamos à decisão final: o de ser humanos e aproveitar o passar do tempo. Enxergue o que
há em você e o que há no outro.
A mudança, de olhar para o aqui e agora, não é só um processo engrandecedor, como também
um alimento dos mais saborosos, que precisa de consistência, ser energizado e, sobretudo,
reconhecer que, às vezes, por mais difícil que seja, é preciso ir (seja lá para onde for) e mudar
(seja lá o que está ao seu alcance).
Com isso, ganhamos um brinde: o tempo.
O que fazer nos seus momentos livres?
Se você não tem tido momentos para cuidar mais do seu corpo e mente, pode ter certeza de
que há algo bem errado acontecendo por aí.
O tempo precisa trazer um momento para chamar de seu e para te trazer relaxamento.
Por isso, invista em:
Delícia aproveitar o que existe no agora e o que você está vivendo no momento. O tempo
pode até nos maltratar de vez em quando, mas já parou para perceber o quanto ele nos
ensina?
Vamos conversar mais sobre autoestima? Deixe nos comentários as dificuldades que
enfrenta para proporcionar mais tempo com você.