Calvície feminina: o seu manual de informação, cuidado e apoio

A alopecia androgenética, como é conhecida cientificamente, é popularmente chamada de calvície feminina. Além de progressiva, seu início se dá por questões genéticas e pode começar a desafiar a vaidade feminina ainda na fase da adolescência.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) revelou que este é um problema mais recorrente do que imaginamos: 30% da população feminina mundial sofre com alguns dos indícios da calvície a partir dos 50 anos.

Por não ser uma queda imediata dos fios e menos perceptível em alguns casos, como nos cabelos longos, a identificação da doença pode ficar mais difícil. Mas só será possível aliviar as consequências quando a saúde do cabelo ganha atenção e prioridade.

Não se preocupe, porque vamos te ajudar! Leia o artigo completo para saber tudo o que precisa sobre este assunto desafiante.

 

O que é e quais são as principais causas da calvície feminina?

Calvície nada mais é do que a queda progressiva de cabelos determinada por fatores, geralmente, genéticos. Entretanto, as causas também podem se dar por irregularidades hormonais provocadas por mudanças no próprio corpo, como na fase da menopausa e gestação, ou até mesmo pelo uso de algum medicamento controlado.

A característica principal da doença reduz parcialmente ou totalmente a densidade e espessura de fios presentes em uma determinada região do couro cabeludo. Com o tempo, esta rarefação pode se tornar do tipo aguda e, dos 60 a 100 fios de cabelo usuais perdidos por dia, a margem começa a ultrapassar os 120.

Como a perda passa a ser maior, o nosso próprio organismo se vê desafiado a se sustentar – já que não repõe mais a quantidade necessária ao longo do tempo. Para isso, ele precisa estar saudável.

Segundo a Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), apesar de 50% das brasileiras se queixarem sobre quedas capilares, cerca de 5% realmente são acometidas pela doença. O restante sofre de quedas por outros motivos. Em termos numéricos e mundiais, falamos de mais de 100 milhões de mulheres, como apontam os dados da Academia Americana de Dermatologia (AAD).

 

Como identificar a doença?

O primeiro passo para que reconheçamos qualquer mudança que ocorre em nosso corpo é conhecê-lo de verdade. Por isso entende-se conhecer internamente – como o organismo funciona – e externamente – como as mudanças aparentes que ocorrem na pele e no cabelo.

Sabe aqueles fios de cabelo que ficam no ralo do banheiro, na nossa roupa, no pente e no chão? Observe-os! Conheça o seu cabelo e o seu corpo, observe seus fios, se informe sobre as mudanças hormonais e reconheça as fases da vida pelas quais tem passado. Só assim será possível se ater melhor ao que não acontece de maneira repentina, como no caso da calvície feminina. 

O nosso corpo é como uma máquina: ele tem suas funções essenciais que acontecerão enquanto estivermos vivos. Contudo, a qualidade com que elas acontecem dependem de como conduzimos a nossa vida e de como cuidamos do nosso corpo. Assim como as máquinas, a nossa saúde precisa de “ferramentas” para ir consertando e restaurando o que for preciso. 

E quais as ferramentas temos em mãos? Observação das mudanças, ingestão de nutrientes e de água, e rotina de cuidados com o cabelo e pele. 

 

Há tratamentos disponíveis?

O fato é: quanto mais cedo a doença for identificada, melhores e mais eficazes podem ser os resultados.

Uma alimentação balanceada, boa qualidade de vida e a rotina de cuidados com os fios podem ajudar (e muito) na diminuição das consequências da calvície. Estes são hábitos que precisam ser adotados desde cedo na vida de qualquer ser humano!

Entretanto, como se trata de uma doença marcada principalmente por questões hereditárias, nem sempre é possível evitar totalmente o seu desenvolvimento e consequências aparentes. Mas é possível fornecer “ferramentas” aos fios para que eles se mantenham fortes. Um cronograma capilar, por exemplo, é uma ótima pedida 😊 

Em casos mais agudos e avançados, em que a intervenção médica é necessária, um dermatologista deve ser procurado para apresentar o diagnóstico completo e determinar o que pode ser feito em termos clínicos, ok? 

 

Como conviver com a calvície? Estamos com você!

Mantenha os cuidados com o seu cabelo

Contribua para que os seus fios se mantenham fortes, bem nutridos e com a fibra capilar rica em proteínas estruturantes.

Cuide do seu corpo

Já ouviu falar que, muitas vezes, somos o reflexo do que ingerimos? Pois é. Costumamos dizer que não só as mudanças na pele e no cabelo se tornam aparentes, mas também fatores internos (o nosso organismo funciona de acordo com o que recebe). 

Portanto, tem tido uma alimentação balanceada e bebido pelo menos 2 litros de água por dia? 

Inove nos penteados

Se os cabelos ralos em algumas partes do couro cabeludo começar a incomodar, tente inovar com penteados ou acessórios. Tranças, coques e lenços podem ajudar bastante, viu? Use o que melhor tem a ver com a sua personalidade 😊 

Conheça histórias de outras mulheres e se informe

Esse boom de informações e conectividade que carinhosamente chamamos de “net” ou internet também está aqui para fazer o bem. Procure por grupos de apoio e canais no YouTube, e encontre mulheres que estejam passando por casos semelhantes. Garantimos que podem compartilhar dicas, alegrias, histórias e dores. 

Ah! Informar-se sobre o assunto também é sempre bom para lidar melhor com o lado emocional e ficar mais munida de informação.

A calvície feminina não tem cura, e é por isso que você será a sua maior aliada em todo este processo. Seus efeitos só serão mascarados e reduzidos com uma rotina contínua e comprometida de cuidados com os seus fios e o seu corpo. 

Sabemos que esta é uma doença que pode trazer grandes desafios para a autoestima e bem-estar. E é justamente por isto que preparamos um artigo focado neste assunto: além de querermos demonstrar que você não está sozinha, a informação precisa ser divulgada, e o assunto, debatido – já que estamos falando de algo natural, que pode ser amenizado por meio dos indícios.

Gostou do artigo? Deixe um comentário ou nos mande um direct para que possamos conversar mais. 

 

Com carinho, 

Clorofitum. 

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